Mostrando postagens com marcador devocional. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador devocional. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, junho 28, 2021

E-books gratuitos de estudos bíblicos do Ministério Firmados na Palavra

 

O ministério Firmados na Palavra é uma iniciativa literária mantida pelo jovem escritor Pablo Augusto Moura, no objetivo de edificar vidas e evangelizar.

O próprio Pablo conta o que o move: "Temos nutrido no coração um forte desejo em contribuir na vida das pessoas com leituras abençoadoras. Debaixo do direcionamento de Deus, é o que queremos fazer. Oro a Deus para que possamos proporcionar ao leitor uma leitura edificante."

Dentro de sua nobre e exemplar proposta de edificar a todos - cristãos e não-cristãos - com livros abençoadores, o autor já disponibilizou cinco títulos.

Confira abaixo os títulos e os links para download:

Em busca da sabedoria - https://drive.google.com/file/d/1Xv9_FRypxN_Ko6sWqNBPvhfUFLd5Hs-c/view?usp=sharing

Os dois caminhos - https://drive.google.com/file/d/1LC-dJ5hlKNWa32VZ2mn9ZemI0kpbPjxO/view?usp=sharing

O bom pastor - https://drive.google.com/file/d/1QVgwwbwe0BtQs4Odz26SEJZNkuW-d-W2/view?usp=sharing

A parábola do semeador -https://drive.google.com/file/d/1k3CxYe9q6k4HFbMjrGXp7_FHH9D7iUEQ/view?usp=sharing

O Fim dos Tempos - https://drive.google.com/file/d/1h5udIHuyn_WoE9sHMAzT_dPjFZJ63vnG/view?usp=sharing

sábado, janeiro 30, 2021

Cavalos, peixes e o profeta Jeremias na adversidade.


Um cavalo corre a uma velocidade máxima de aproximadamente 88 Km/h


Wilma Rejane


Se te fatigas correndo com homens que vão a pé, como poderás competir com os cavalos? Se tão-somente numa terra de paz estás confiado, como farás na enchente do Jordão? Jeremias 12:5

Como está seu coração hoje? Ansioso, preocupado, atribulado? Assim estava o profeta Jeremias quando Deus lhe dirigiu as palavras acima. Penso que não era bem o que ele queria ouvir, mas o que precisava ouvir. Deus diz para ele ser forte e enfrentar as adversidades com ânimo. A metáfora de "competir em corrida com os cavalos" indica uma disposição sobrenatural possível apenas por meio de auxilio Divino. Jeremias precisava parar de se lamentar e confiar na providência de Deus. Jeremias precisava "esticar"  suas medidas de crente e manter o olhar firme em Deus.

Claro que Jeremias é um de nós. Grandes homens e mulheres da Bíblia foram exatamente como um de nós: sofreram, ganharam, perderam, passaram tempos difíceis e também de bonança. Quem não sabe o que é sofrer não aprende a viver, não é mesmo? Deus estava a dizer para Jeremias que ele tinha capacidade de correr mais que um cavalo, a comparação parece absurda, mas era uma revelação que tinha por objetivo despertar o profeta para enfrentar as adversidades que forçam uma mudança de rotina, de estabilidade. 

Essa é uma palavra maravilhosa, especialmente ao considerarmos que vivemos tempos trabalhosos! além das adversidades pessoais, atualmente, enfrentamos problemas globais que têm desestruturado a saúde, economia, entre outros. A "enchente do Jordão" não está distante, como um pesadelo contado, essas águas nos açoitam. É tempo de "correr com os cavalos" e vencê-los! Não por nossa força, mas com auxílio de Deus. Essa metáfora em Jeremias fala de poder sobrenatural! 

As respostas que não encontramos nos homens está disponível em Deus. Tudo é possível para Ele. E esse "possível" não significa que Ele irá resolver o que precisamos, da maneira que queremos, mas que Ele irá fazer o que precisamos, do modo que nem sempre imaginamos. Jeremias, provavelmente não queria sofrer mais, já estava sendo rejeitado, perseguido, humilhado, desacreditado. Apesar de suas orações, a situação chegou a extremos, mas ele foi capaz de superar tudo sem desfalecer porque descansou em Deus.

Não sei se você já ouviu falar sobre os peixes de aquário. Eles nadam para lá e para cá e não se chocam contra o vidro do recipiente onde estão, eles se acostumam com as medidas do aquário e as dimensões do nado. Se algum dia, um peixe de aquário for liberto para nadar em um oceano, morrerá. Ele não conseguirá ir além do que estava condicionado em seu aquário, estará, portanto, suscetível a ataques de peixes maiores. Eles têm capacidade de nadar em oceano, contudo, esquecem disso por causa do condicionamento da vida no aquário. Peixes e cavalos são bem distintos, mas ambos são comparativos perfeitos que ilustram uma perca de visão, uma limitação imposta pela rotina.




Esses comparativos servem para nossa vida cristã. É Deus quem nos guarda e protege, quem faz com que andemos acima, além de nossa capacidade limitada. Através da fé e da santificação, Deus nos fortalece.  Não fomos feitos para sobrevivermos como peixes de aquários. Nem para vivermos confiados em uma terra de paz, apenas. Todos haveremos de enfrentar dias, situações, longas ou breves de "enchentes", onde, quem sabe, precisaremos de forças e equilíbrio físico, mental e espiritual para não sermos levados pelas forças das águas. É Deus quem haverá de nos suprir, por meio de Jesus Cristo.

A palavra de Deus para Jeremias é de despertamento. Que assim seja conosco. Que através da fé, ainda que pequena, abalada, possamos nos achegar a Deus confiantes de que Ele aumentará nossa capacidade para nos fazer vencer as adversidades.  

Deus o abençoe.

quarta-feira, abril 05, 2017

O melhor da poesia evangélica em três livros gratuitos


Neste início de 2017 tive a oportunidade editar três ótimos livros reunindo textos de excelentes autores cristãos. O quinto volume da Antologia Águas Vivas (que é publicada a cada dois anos, e neste volume reúne poetas de Brasil, Portugal e Moçambique), além de livros individuais dos poetas J.T.Parreira (português) e Newton Messias (pernambucano). 
Desfrute, gratuitamente, de um pouco do melhor da poesia que é produzida contemporaneamente por nosso irmãos.
Sammis Reachers

Águas Vivas Volume 5 - Nesta nova seleta, como já é tradicional em Águas Vivas, reunimos a voz experimentada de poetas laureados à voz de jovens iniciantes nos meandros poéticos, promissores e já de forte expressão.
Desde a primeira edição, apresentamos, junto aos autores brasileiros, a obra de excelentes poetas evangélicos portugueses. Neste volume, além da presença honrosa do pastor, escritor e poeta português Samuel Pinheiro, ampliamos nossa corrente fraternal até a nação irmã de Moçambique, na figura da jovem Carla Júlia, poeta cuja riqueza de expressão é de admirar. E não bastasse a reunião de tão boa poesia devocional, apenas isso -  a comunhão em livro de ótimos poetas de três continentes, três países da lusofonia – já seria um selo distintivo a chancelar a relevância de Águas Vivas.
O talento em comum é aqui o eixo axial a unir poetas tão díspares em estilo, que operam nas mais variadasfrequências poéticas, e que, juntos, dão o tom democrático que sempre norteou esta antologia. Da beleza clássica dos sonetos de Natanael Santos aos versos de moderna dicção e com um toque de poesia marginal de Newton Messias; da caudalosidade hermética de Jorge F. Isah ao poema franco e filosófico de Júnior Fernandes; da maturidade decantada de Samuel Pinheiro até os versos sublimados da jovem moçambicana Carla Júlia e à terna entrega devocional de outra jovem, Karla Fernandes, estabelece-se aqui a corrente confraternal que, tenho certeza, acrescerá encanto aos olhos de todo amante do verso inspirado.
Para baixar o livro pelo Google Drive, CLIQUE AQUI.
Para baixar o livro pelo Scribd, CLIQUE AQUI.
Para baixar o livro pelo 4Shared, CLIQUE AQUI.


Sou Lázaro e Vou Recomeçar - J.T. Parreira - Em seu mais novo e-book, o estimado poeta João Tomaz Parreira, com sensibilidade e singularidade emblemáticas, nos apresenta uma reunião de poemas tendo por eixo temático esta personagem ímpar das escrituras, Lázaro, (protó)tipo de todo homem que se achega a Cristo.
Para baixar o livro pelo GoogleDrive, CLIQUE AQUI.
Para baixar pelo Scribd, CLIQUE AQUI.
Para baixar o livro pelo 4Shared, CLIQUE AQUI.


Passagem - Newton Messias - A poesia de Newton Messias é a verbalização de sua ampla humanidade: ora ferida (& exposta), ora oferta amiga, contundente em sua busca de paz e equalização, justiça e misericórdia. Frutos que ela quer e possui, e, em seu amor resiliente, avança semeando-os em todas as escalas, fundando suas próprias territorialidades semióticas.
Este pequeno volume, para parafrasear o título de um famoso livro de Mário Quintana, é um Baú de (alegres) Espantos, uma aprazível seleta de poesia das mais vivazes, audazes e comunicantes de empoderamento, empoderamento em amor, que tenho lido nos últimos tempos.
Para baixar o livro pelo Google Drive, CLIQUE AQUI.
Para baixar o livro pelo Scribd, CLIQUE AQUI.
Para baixar o livro pelo 4Shared, CLIQUE AQUI.

sexta-feira, outubro 04, 2013

Água e vinagre em uma lição para a vida




Wilma Rejane


Uma passagem Bíblica no livro de Gênesis me chamou a atenção. É sobre José. Lendo-a pude perceber porque ele era tão especial e teve um papel relevante na história do povo judeu. Um gesto de José na prisão muito diz sobre sua personalidade (pequenas coisas, grandes significados).

 "E veio José a eles pela manhã, e olhou para eles, e viu que estavam perturbados. Então perguntou aos oficiais de Faraó, que com ele estavam no cárcere da casa de seu senhor dizendo: Por que estão tristes os vossos semblantes?"(Gn 40:6,7).

José percebia o estado sentimental das pessoas, coisa rara em nossos dias.  O egoísmo é uma característica marcante da sociedade atual. Muitas pessoas passam por nossas vidas diariamente e muitas se vão sem que percebamos como estão, quem são e o que poderíamos fazer por elas.


Judeus não falavam com samaritanos

Os samaritanos haviam construído um templo no monte Gerizim para rivalizar com o de Jerusalém, mas o templo foi destruido por João Hircano. Eles atribuiam ao seu monte, maior santidade que ao monte Moriah. Acusavam os judeus de terem feito adições a Palavra de Deus e se orgulhavam em reconhecer apenas o Pentateuco como livro inspirado. Favoreciam Herodes -  que não era popular entre judeus.

Os samaritanos também acendiam falsas luzes nos montes para confundir os cálculos dos judeus sobre luas novas e assim confundirem as festas.  Chegaram a profanar o templo em Jerusalém, em plena Páscoa, espalhando ossos humanos em algumas áreas. Os conflitos entre judeus e samaritanos eram constantes e faziam questão de tornar o ódio público. Os judeus se referiam aos samaritanos como "filhos de Cão, cãozinhos".

Judeus mudavam de calçada ao verem samaritanos, era uma guerra cultural que perdurava...Até que Jesus veio e em seu encontro com a mulher samaritana, ensinou que a paz era possível e que não existia povo mais digno ou menos digno. Ele parou em um lugar que os judeus geralmente não parariam e falou com uma samaritana a quem seus compatriotas ignorariam. Faminto e com sede, Jesus quis primeiro saciá-la: 

"Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz : dá-me de beber, tu lhe pedirias, e Ele te daria água viva." Em pouco tempo de conversa a samaritana foi curada.

Saciando a sede


Porque não paramos para perceber os sentimentos das pessoas e assim  curar vidas? Estamos tão preocupados com nós mesmos que esquecemos do outro. Achamos que precisamos ser curados primeiro para depois curar o outro, porém nunca estamos curados totalmente.

Jesus curou toda a humanidade quando esteve em sua maior dor. Ele libertou a todos quando esteve preso pelos pés, pelas mãos, todo o seu corpo doía, seu espírito clamava pelo Pai. Foi ai que consolou as multidões .

Água e vinagre

 "Puseram fel na minha comida e para matar-me a sede deram-me vinagre." Salmo 69:21

Jesus é a Fonte de água que sacia o espírito humano. Ele ouve atentamente cada pessoa e consola de forma inigualável. Mas quando Ele teve sede, como em demonstração de  mundo perverso e egoísta, deram-lhe vinagre para beber. Vinagre não sacia sede, é substância ácida que resseca o paladar.

Alguma vez você teve sede e te deram a beber vinagre? "Oh, sim, isso já aconteceu muitas vezes comigo!". Em parábola, podemos ser comparados a água ou vinagre. José era água, Jesus é A fonte. Os soldados romanos foram vinagre para com Jesus.

Onde estão os José's?

Ainda é possível encontrá-los em nosso cotidiano. José do Egito não se tornou amargo ou insensível pelas tribulações da vida, antes cresceu em seu tempo de cativeiro. E penso ser essa uma importante lição para todos nós: Ao procurarmos consolar os outros, estando nós em aperto, também somos consolados.

Dale Carnegie, autor do best - sellers "Como Evitar Preocupações e Começar a Viver", foi um especialista em relacionamentos. Ele tratou de inúmeras pessoas com depressão e transformou suas experiências em livros. Ele conta que a cura para muitas doenças  está no fato de ocupar o tempo ajudando pessoas.

Não foi isso que Jesus nos ensinou? Amar o próximo como a si mesmo. Isso parece algo difícil de ser aplicado, especialmente se considerarmos o contexto de iniquidade a qual somos expostos todos os dias. De fato, há ajudas que até prejudicam, mas que não seja assim conosco.

Jesus apenas conversou com a samaritana, o suficiente para ela perceber que Ele a amava, como ninguém. José cuidava das pessoas e mesmo estando preso. Ele despertava tanta confiança que recebeu as chaves do presidio. Pela manhã, José podia ser visto conversando e consolando um e outro.

Se não formos vinagre para o outro, isso já será grande, em feito.


No amor de Jesus. 

sábado, agosto 31, 2013

Reflexões do espírito e também da carne



Me conheces desde antes daquele ventre, antes da materialização. Nasci em Teu coração no Dia anterior aos dias, o Dia que tornará. Pela Palavra, para a palavra me chamastes. Minha ambição única é empossar palavras que possam sequer aproximar-se de expressar as periferias da Tua Glória – como uma criança correndo descalça pelas ruas de chão, que estica e eleva as mãos ofertantes, e estica e eleva o louvor de seu sorriso, e expande e expande seu sorriso, sem medo algum, tentando tocar o Sol.

 * * * * * 

 Sim, sim, ELE não faz acepção de pessoas. Apenas confere a cada um meios de enxergar ângulos variados do mesmo horizonte. E conforme você vê, você faz. 

 * * * * * 

 A alegria naturalmente aproxima-te à órbita dos campeões, assim como naturalmente a tristeza te aproxima dos humildes. 

 * * * * * 

 Só posso conhecer um homem numa situação extrema; só conheço um homem depois de observar, quando prestes ao precipício, qual partido ele toma. 

 * * * * * 

 Parece-nos que o tempo de Deus demora, pois nosso tempo medimos em distância, e o dEle é medido por instância e sincronicidade. 
Mas um dia o trigo estará maduro na espiga, e Ele enviará o anjo para a colheita. 
 Livra de tosquenejar o anjo que vela minha seara, Senhor; e contempla: meus instrumentos de arar já estão embotados, e o acalanto que existe para renovar-me, faz cada vez menos efeito, menos sentido – e isso é fel quando o considero em meu coração.

 * * * * * 

 Cale-se diante dEle toda a Terra: 
 Pois não existe dor como a da onisciência. 

 * * * * * 

 Deus é o Deus que ordena que se ame não apenas os inimigos manifestos, mas igualmente o agente duplo, o de pensamento & coração dobres. 
 Nietzsche dizia e escrevia que o cristianismo é a religião dos fracos. Errou: é preciso entrar no estreito, é preciso envergar o jugo suave, para entender o nível de forças que o verdadeiro cristianismo requer. Pois no Universo do Deus ágape, amar em verdade é a maior manifestação de poder, é a ação que requer mais poder, dentre todas ao alcance de homens e também de anjos. 

 Sammis Reachers

segunda-feira, agosto 06, 2012

Parábola dos talentos

Prestanção de contas
Wilma Rejane

A Tenda na Rocha

A parábola dos talentos é contada no Evangelho de Mateus 25: 14 a 30. Três homens recebem do seu Senhor talentos em quantidade diferentes: "A um deu cinco talentos, a outro, dois e a outro, um, a cada um segundo a sua própria capacidade; e, então, partiu." (verso 15). Certo dia o Senhor dos servos retorna a terra e pede contas dos talentos recebidos:
  • Então, aproximando-se o que recebera cinco talentos, entregou outros cinco, dizendo: Senhor, confiaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei.
  • E, aproximando-se também o que recebera dois talentos, disse: Senhor, dois talentos me confiaste; aqui tens outros dois que ganhei.
  • Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste,receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.
  • Os que multiplicaram os talentos foram elogiados: "Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor."
  • O que enterrou o talento, recebe punição:"E o servo inútil, lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes."

Capacidade e Talento
 
A condição para diferenciar a quantidade de talento a ser recebida era "a capacidade de cada um". Implica dizer que quem recebeu mais foi julgado com maior capacidade de multiplicar o talento, o que recebeu menos tinha uma capacidade menor. Então não somos iguais em capacidade, todos não temos os mesmos direitos? A quantidade aqui não designou grau de importância. Receber menos não significou ser preterido ou discriminado, pelo contrário, o tempo e a oportunidade foi igual para todos: " voltei-me, e vi debaixo do sol que não é dos ligeiros a carreira, nem dos fortes a batalha, nem tampouco dos sábios o pão, nem tampouco dos prudentes as riquezas, nem tampouco dos entendidos o favor, mas que o tempo e a oportunidade ocorrem a todos." Eclesiastes 9:11

Embora tempo e oportunidade ocorram à todos, cada pessoa tem capacidade diferente, graças a Deus por isso! Esse é o motivo de termos variedade de profissões no mundo. Na vida eclesiástica não é diferente. Romanos 12: 6-8: "De modo que, tendo diferentes dons segundo a graça que nos foi dada, sejam eles exercidos segundo a medida da fé."

Deus conhece a capacidade e fé de cada homem e de forma justa distribui dons. Cabe a cada um exercer com presteza e responsabilidade o talento. Receber um talento e fazer bom uso dele pode significar multiplicá-lo à ponto de ultrapassar em números o que recebeu dois ou mais talentos. Contudo, o objetivo da parábola não é competição numérica, mas de trabalho. 

Valor do Talento
Talento, em grego talanton, talanton, era também o peso legal, cerca de 26 kg, e poderia ser de ouro, prata ou cobre, sendo de um valor monetário altíssimo, equivalendo a cerca de 6.000 denários, ou algo como 6.000 dias de trabalho, ou mesmo 20 anos de tarefas para o homem comum. O uso da moeda na parábola é metafórico simbolizando algo de muito valor.

Gratidão e reconhecimento
A parábola transmite claramente que os dons pertencem ao senhor dos servos: "E lhes confiou os seus bens" (verso 14). Os homens que multiplicaram o talento demonstraram conhecer seu Senhor, eles receberam bem a mensagem: reconheceram o valor do talento, o senhorio e de forma grata cuidam do que lhes foi dado, vigilantes sobre o dia da prestação de contas.

O que enterrou o talento tinha uma ideia errônea sobre o caráter do seu Senhor. Por que escolhe enterrar a moeda em uma cova? Que sentimento o motiva a isso? Podemos afirmar que esse servo era incapaz, não porque Deus assim o fizesse, mas porque não buscou conhecer seu Senhor e receber Dele os ensinamentos necessários para seu sucesso. A capacidade para administrar os dons espirituais tem alicerce espiritual.

Paulo bem afirma: Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus. Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus. 1 Coríntios 2:11-12.

O homem que enterra o talento não era espiritual. Ele rejeita o Espirito Santo, apesar de receber nome de "servo". Sem o Espirito Santo em sua vida, não há modo de multiplicar os dons. Sem está ligado a Cristo não há modo de fazer parte do Seu corpo que é a Igreja, aquela responsável por multiplicar os discípulos na terra.

Há diferentes tipos de dons, mas o Espírito é o mesmo. Há diferentes tipos de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diferentes formas de atuação, mas é o mesmo Deus quem efetua tudo em todos. A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito, visando ao bem comum. I Cor 12: 4-7

Enterrando o dom
Percebam que o homem que enterra o talento não reconhece sua incapacidade, mas culpa seu senhor pelo fracasso. Uma atitude semelhante a de Adão no Éden ao ser interrogado por Deus sobre sua desobediência. Adão culpa a Eva, culpa a Deus, mas não reconhece que ele é o principal responsável por sua queda.

Procurar culpados não é atitude de vencedores. O bem deve ser nosso espelho, não o mal. A medida que o mal justifica nossas ações, nos igualamos a ele. O homem da parábola não enterra apenas o talento recebido, mas enterra a ele próprio e sem fazer uso de tudo aquilo que Deus o concedeu. Ele tinha algo de muito valor, mas ao invés de desfrutar disso, escolhe ignorar e ainda culpar seu senhor.

Quantos homens estão padecendo fracasso espiritual por não conhecerem a Deus? Criaram em suas mentes uma ideia desvirtuada de Deus e por isso não se aproximam Dele. O inverso dessa primícia é verdadeiro.

Talento para todos 
Deus distribuiu dons para os homens, de forma justa. Se vermos alguém frutificando muito para o Reino, enquanto outros nada frutificam, a razão para isso se encontra no coração do homem e na onisciência de Deus. Todos somos igualmente importantes para Deus e através de Jesus, nosso Senhor, recebemos dons para exercício do ministério. Não recebemos mais ou menos do que necessitamos, recebemos o que nos é devido. Cabe a cada um de nós multiplicar com alegria e gratidão aquilo que nos chega às mãos.

O destino dos homens que multiplicaram o talento foi o Reino celeste, junto Àquele que reconhecidamente era Senhor deles: "Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor."

O destino do que enterrou o talento foi a morte eterna, este  por escolha, não se importou em conhecer seu Senhor (Jesus) nem se preparou para Sua volta quando deveria prestar contas de suas ações: E o servo inútil, lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes."

Façamos nossa escolha.

Em Cristo, o Senhor dos talentos.












.

sábado, agosto 04, 2012

A Poesia Cristã Universal em livro gratuito


Em 2008, trouxemos a lume a Antologia de Poesia Cristã em Língua Portuguesa, reunindo textos de 80 poetas do Brasil, Portugal e África lusófona, de Camões aos dias atuais. Já naquele momento, durante minhas pesquisas, ficou patente tanto a inexplicável lacuna bibliográfica, a ausência de obras correlatas em nossa literatura, como também a necessidade de empreender, além da referida antologia lusófona, trabalho ainda mais desafiador e necessário: uma Antologia da Poesia Cristã Universal, compilando dessa vez o melhor da poesia cristã de todo o mundo. Mas confesso que fui adiando e adiando tal empresa, por sabê-la demorada e demandar um esforço terrível, hercúleo. Mas ao iniciarmos o ano de 2012, senti enfim que era tempo, e mergulhei de corpo e alma no trabalho, voltando a ser frequentador habitué da Biblioteca Nacional e do Real Gabinete Português de Leitura, adquirindo livros, ‘desossando’ sites e blogs literários de toda a internet...

O resultado do trabalho está aqui: as 235 páginas deste livro congregam textos de 110 autores, nomes capitais de suas literaturas nacionais. Pode-se dizer, grosso modo, que este livro inicia-se em Aurélio Prudêncio, primeiro grande poeta da cristandade, indo até Ernesto Cardenal, talvez o mais importante poeta vivo da Latinoamérica. Os textos avançam desde os primórdios da poesia cristã latina, passando por versos de pais da igreja, das três maiores epopeias cristãs (A Divina Comédia, a Jerusalém Libertada e o Paraíso Perdido), e indo a períodos em que a poesia do cristianismo atingiu alguns de seus ápices, como por exemplo durante o Siglo de Oro espanhol, com os metafísicos ingleses, e na poesia cristã francesa do século XX.

Ao proceder à leitura, você talvez diga que este livro bem que merecia uma edição impressa – sim, concordo com você, leitor, e com meus amigos que tomaram conhecimento deste projeto - mas merece ainda mais ser compartilhado com quantos for possível, da melhor, mais simples e mais rápida maneira possível, como a própria Boa-Nova de Cristo deve ser compartilhada. E assim o faço, publicando este livro gratuitamente na internet, pois acredito piamente em algo: conhecimento é conhecimento compartilhado. O mais é egoísmo e cabala. Depois pode-se tentar ou não uma edição impressa, para contemplar aqueles ainda muitos que não tem acesso, entendimento ou mesmo prazer em ler em computadores e dispositivos móveis. Mas o principal está feito, o livro está publicado, e espero que uma pequena, mas antiga e significativa lacuna em nossa bibliografia - seja no tocante especificamente à literatura cristã, mas também e de uma maneira ampla para todo o estudo da literatura em si - seja sanada com esta humilde obra, de infelizmente tão poucos paralelos. E que ela possa vir a inspirar autor mais capacitado a encetar obra mais prolífica e abrangente, para enriquecimento da literatura cristã em nossa língua, pois como se diz no livro de Josué 13:1, “...e ainda muita terra ficou por ser conquistada”, e os dois mil anos de cristianismo trouxeram a lume muito, mas muito mais tesouros do que estas singulares joias que vão aqui coligidas.

E que você possa, amado leitor, além de desfrutar da leitura deste livro, compartilhá-lo livremente com seus amigos, leitores e contatos.

Ao Senhor seja dada toda a glória.

Sammis Reachers

Para baixar o livro, CLIQUE AQUI.

Para ler o livro online, CLIQUE AQUI.

*Caso tenha dificuldade em fazer o download, solicite-me o envio por e-mail: sammisreachers@ig.com.br


Listagem dos autores antologiados, por ordem de entrada:
Gregório de Nazianzo (o Teólogo) - Aurélio Prudêncio - Agostinho de Hipona - Ávito (Aventino) - Agatias Escolástico - Gregório de Narek - Francisco de Assis - Gertrudes de Helfta - Dante Alighieri - Francesco Petrarca - John Lydgate - Michelangelo Buonarroti - Martinho Lutero - Vittoria Collona - Teresa de Ávila ou Teresa de Jesus - Pierre de Ronsard - Frei Luis de León - Baltazar de Alcázar - Francisco de Aldana -João da Cruz - Torquato Tasso - Miguel de Cervantes - Agrippa d’Aubigné - Balassi Bálint - François Malherbe - Luis de Góngora - Lope de Vega - John Donne - Francisco de Quevedo - Francisco López de Zárate - Juan de Tassis - Pedro Soto de Rojas - Dirk Rafaelsz Camphuysen - George Herbert - Francis Quarles - Autor espanhol desconhecido - Calderón de la Barca - Gabriel Bocángel - Pierre Corneille - Paul Gerhardt - John Milton - Richard Crashaw - Andreas Gryphius - Henry Vaughan – Moliére - Jean Racine - Edward Taylor - Madame Guyon - John e Charles Wesley - Thomas Gray - Mathias Claudius – Goethe - William Blake - Friedrich Holderlin - Juan Nicasio Gallego - Achim Von Arnim - Marceline Desbordes-Valmore - Ludwig Uhland - Lorde Byron - Friedrich Rückert - Alphonse de Lamartine - Theodor Körner - Alfred de Vigny - Heinrich Heine - Aleksandr Pushkin - Vítor Hugo - Eduard Mörike - Elizabeth Barret Browning - Henry Wadsworth Longfellow - Giuseppe Giusti - Emily Dickinson - Paul Heyse - José-Maria de Heredia - Gerard Manley Hopkins - Paul Verlaine - Erik Axel Karlfeldt - Miguel de Unamuno - Paul Claudel - W. B. Yeats - Silvano do Monte Athos - Rubén Darío - Francis Jammes - Amado Nervo - Charles Péguy - Gertrud Von Le Fort - Oscar Lubcz Milosz - Juan Ramón Jiménez - Jules Supervielle - D. H. Lawrence - Joyce Kilmer - Pierre Jean Jouve - T.S. Eliot - Gabriela Mistral - Ugo Betti - César Vallejo - Jorge Guillén - Lucian Blaga - Marià Manent - Dietrich Bonhoeffer - W. H. Auden - Leopoldo Panero - Luis Rosales – Melissanthi - Czeslaw Milosz - Francisco Matos Paoli - Denise Levertov - Carlos Bousoño - Jaime García Terrés - Ernesto Cardenal - Maria Victoria Atencia

sábado, julho 07, 2012

O preço dos nossos sonhos

..
José do Egito


Em uma dessas manhãs frias de junho eu estava fazendo o devocional, bem cedinho, e deparei-me com um texto muito interessante: Gênesis 37:5-11, que falou muito ao meu coração, porque ali encontramos a história de um persistente jovem: José. Quantas lições preciosas extraídas da vida deste mancebo cuja visão era sempre  avançar, tentar outra vez, quando algo não saía de acordo. Uma vida que não conheceu a palavra desistir, mas tentar era sempre o seu verbo preferido.

José pagou caro pela conquista de seus sonhos. E para perseverar neles, teve que vencer grandes obstáculos e sempre firmou numa máxima: Vou tentar outra vez. Tudo o que temos a conquistar, os nossos sonhos, podemos aprender, com este valente homem de Deus, o caminho de sempre tentar mais uma vez e nunca desistir.

Independente das críticas que ouvimos, devemos continuar tentando. Tentar aqui quer dizer: crer ainda mais nos nossos sonhos, não deixar que as críticas os matem. Em Gênesis 37:5, José sofre duras críticas dos próprios irmãos quando tomaram ciência de seus sonhos. Sempre devemos ter em mente que os nossos sonhos nunca conseguirão aplausos dos que nos cercam. Pode até ser que encontremos alguém que consiga sonhar também os nossos sonhos, e por isso avaliza-los, mas o comum é sofrermos criticas quando os revelamos. Se atentarmos às críticas desistiremos, mas agora é a hora de persistirmos,  de tentarmos levar avante o que recebemos do Senhor.

Uma coisa agradável é sempre lembrarmos que temos um Deus que nos conhece intimimamente. Ele sabe o quanto somos capazes de conquistar e nos ajuda dando forças para vencer. Há uma promessa tremenda da Palavra para nós de que Ele estaria conosco todos os dias. Então, é hora de descansar, entregar tudo nas mãos de Deus e tentar de novo. Por pior que forem as críticas. o melhor que podemos fazer é não ouvi-las.

Uma nova tentativa deve sempre ser a constante na nossa vida, mesmo se a circunstância acenar que tudo esteja perdido. José foi lançado numa cova e isto fala de sepultamento, de morte da esperança, de declinio dos sonhos. A aparente situação de José era que  seus sonhos se foram, mas não era hora de desistir deles, era hora de tentar de novo, de crer, acreditar. José tinha uma visão diferenciada de seus irmãos, que como os humanos que nos cercam, só viam derrota, fracasso e pessimismo. José sabia, e é bom  também  que saibamos, de nosso lado humano, mas quando estamos estribados na dependência de Deus, Ele assume o controle da nau que parece estar à deriva. Veja isto em Genesis 37:18-28 e 39:6-23.

Vale a pena não desistir, vale a pena continuar tentando, porque o prazer de Deus é tornar o impossível em possível. Tudo o que pensamos de não ter possibilidade de alcançarmos, Deus nos chama à busca, pois, Ele mesmo declara em sua Palavra em Jeremias 32:27 " acaso há alguma coisa demasiado difícil para Mim?

Deus abençoa os que não retrocedem, que vão à frente com seus projetos e sonhos, Deus tem grande estima por aqueles que não desistem, antes tentam mais vezes alcançar os seus intentos, ainda que a benção, o milagre ainda não tenha chegado.

José persistiu, insistiu, esperou e tentou ver o milagre da realização dos seus sonhos por treze anos. Durante treze longos anos ele aguardou e não desistiu dos seus sonhos. Alguns de nós temos desistido por circunstâncias que nos afligem momentaneamente, damos uma de Pedro, tiramos os olhos do Mestre e olhamos para as ondas encapeladas do mar, esquecendo que o mar também é feitura das mãos de Deus.

Pense comigo. Teria sentido se José depois de perseguir a benção por tanto tempo, tivesse desistido. De que valeriam as suas tentativas e lutas para ver aquele milagre acontecer. Estejamos atentos com os nossos sonhos, podemos estar a um passo de vermos o milagre e sempre será muito cedo, por mais tempo que esperemos, será muito cedo para desistirmos. Precisamos tentar mais uma vez. O salmista foi muito feliz em compor o lindo hino que está no Salmo 40:1-5... Espere, confie, insista, não desista, tente mais uma vez.

José viu os seus sonhos se cumprirem e em alegria ele celebrou o propósito de Deus para a sua vida.Genêsis 45:1-15.

Deus também sonha e um grande sonho Dele, é a nossa vida plena, repleta de alegria e desfrutando das Suas bençãos. Estando nossas vidas nas mãos de Deus, Ele nos ajudará a conquistar os nossos sonhos.

Talvez em um momento da nossa vida, quando fomos traidos, humilhados, rejeitados e fomos objetos de zombaria, não suportamos e resolvemos parar, parar na vida espiritual, na comunhão com Deus, parar no chamado que Deus nos fez por decreto. Mas, hoje o Senhor nos desafia a sermos como Jose, não desistamos, mas tentemos outra vez. Não estamos só nesta batalha, o Senhor nos conduz.

 Então nada de abortar o projeto de Deus, sigamos e tentemos mais uma vez.




.

domingo, maio 27, 2012

FALANDO ENTRE VÓS COM SALMOS - Novo livro poético de J.T.Parreira para download


“FALANDO ENTRE VÓS COM SALMOS”

O mote para este trabalho poético-literário sobre os Salmos, foi-me dado por essa recomendação paulina aos crentes da Igreja em Éfeso, que lemos na Epístola 5, 19.
Partindo do estilo interno tradicional dos Salmos, usando um discurso poético contemporâneo, sem perda do lirismo e da linguagem que devem compor uma peça literária como um salmo, procuro num acto de pura poiética construir um poema-salmo. O alvo é tentar re-escrever do ponto de vista estético do poeta,  a valia espiritual de uma substantiva parte do saltério.

Assim, este primeiro volume , dedica-se a 25 cânticos davídicos, de 1 a 25; e o 2º volume, ainda em processo de escrita, tratará dos cânticos suplicantes, que englobará alguns salmos entre  o 44 a 106.

O Autor

Para baixar o livro, CLIQUE AQUI.
Para ler online, CLIQUE AQUI.



Quatro dos Salmos:



SALMO 4

A alegria de Deus
não é a alegria dos trigos abundantes
nem das uvas cheias de vinho
é muito mais
alimenta o sangue que entra e sai
no nosso coração
Todos os que buscam o que é falso
desconhecem esta verdade
e por isso a insônia
não lhes desce as pálpebras.


SALMO 8

Quando a terra deixar de girar
em torno do eixo que Tu, ó Deus
manténs ainda vertical, e o universo
deixar de ser uma seara infinita de fogos
controlados, então os homens
saberão como tem sido magnífico
o Teu nome! Como a tua majestade
é mais alta do que os céus!


SALMO 12

Os ímpios gerem os seus próprios lábios
cada palavra parece ser uma vitória
não sabem que em cada palavra
contra Ti, Senhor, se esconde
uma fissão do átomo.
Mas as Tuas mãos, ó Deus, ainda são
as almofadas do abrigo dos pobres.



SALMO 14

Os insensatos trazem à sua boca
o que não entendem e dizem
“Não há Deus”, os seus corações
são um poço de vento
Senhor, tu olhas desde o teu inefável
lugar para a humanidade
caixeiros-viajantes que vendem
a si próprios a morte
enquanto tu olhas como se o universo
todo fosse um vidro
através do qual teus olhos buscam
sem encontrar um sábio
e tocam
em alguém sozinho a precisar de abrigo.